Por Anne de Freitas, acadêmica de Jornalismo e estudante de Teatro - enna_carol@hotmail.com
Quem já subiu no palco sabe o quanto é única essa emoção. A interação artista-platéia é única e indescritível. E quando você sobe no palco não é só você quem fica apreensivo. Há uma tensão por parte da platéia também. Eles sempre esperam que quem esteja no palco seja o porta- voz de suas emoções, que possa mostrar para os demais o que estão sentindo. E o público, no geral, é bem exigente.
Estar no palco não é apenas um acalanto do ego. Também. Mas não só isso. É poder transmitir por meio da dança, da música, do teatro, algo de bom para o público. Mostrar que você se importa com alguma coisa no mundo para deixá-lo um pouco melhor. Não é algo onde não há retorno. E logo você percebe o retorno. Essa troca. O artista deve ser mais valorizado. A ARTE deve ser mais valorizada.
E arte não é copiar a cultura dos outros ou achar que palavras ou gestos obscenos também são. É o que está faltando. Copiar é bom mas compor é muito melhor. O estrelato é passageiro. Somente a arte é ETERNA. É a dica que fica.
Um comentário:
ANNE, Muito bom o texto. Passa a mensagem sem ferir ninguém diretamente, mas toca a todos. Inclusive a mim. A busca por algo de qualidade, a criação, é e deve ser sempre uma busca dos artistas e pessoas em geral. Infelizmente o mundo/sociedade acabou numa vala comum onde ser um pouco diferente da maioria já é puxar briga...
a assência das coisas é muito mais importante do que a "capa" que nos cobre.
quero ler mais.
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