Uma semana é tempo suficiente pra absorver tudo o que a Feira da Música acrescentou pros que estiveram em Fortaleza, no período de 17 a 21 de agosto. Três foram escolhidos para representar o Canoa Cultural na Feira da Música desse ano, tradicional evento que acontece há mais de 10, em Fortaleza-CE. ‘Ser música. Viver música’ foi o tema desse ano. Até por que, afinal de contas, quem é que não se sente ‘música’ de vez em quando (ou o tempo todo)?
Saímos de Boa Vista às 5 da manhã de quarta-feira (17), depois de breve escala por Manaus e poucas horas em Brasília, finalmente chegamos ao Ceará. Não a tempo de acompanhar as atividades que tiveram inicio naquela tarde, através das rodadas de negócios e oficinas. O final da quarta-feira foi uma espécie de recarga de baterias para enfrentar os próximos dias de evento intensamente.
A quinta-feira (18) começou cedo pra mim, literalmente. Devido a carona que eu não tinha como perder, cheguei ao Dragão do Mar (local onde acontece a Feira), antes das 8 da manhã. Chegando lá, não encontrei ninguém. Nem meus companheiros de viagem, nem o pessoal da produção. Andei, procurei, tomei uma coca-cola até que, lá pelas 10:30 da manhã, encontrei a Bia, do Coletivo Difusão de Manaus. Ela me levou até a secretaria, onde encontrei a Jéssica Medeiros, a mil por hora, super engajada na produção da Feira, até que finalmente cheguei a Comunicação. Todo mundo visivelmente cansado do dia anterior, mas com pique suficiente pra não deixar a peteca cair. Ideias fervilhando, gente fazendo acontecer. Esse foi o clima que eu encontrei ao abrir a porta da sala, que ficava escondidinha atrás de um dos palcos usados nas apresentações culturais. Ao total, eram 3.
Foi por ali que eu fiquei até reencontrar meus companheiros de viagem. Me coloquei a disposição pra ajudar no que fosse necessário, embora a equipe da produção já estivesse bem organizada. Mas a gente sabe que sempre acontece algum imprevisto, e mão-de-obra por perto é sempre bem-vinda. A essa altura, eu já nem me lembrava de almoço, mas a Maria e o Pablo lembraram disso por mim. Fui salva por um croassant que sobrou do almoço deles e que me fez agüentar até o fim do dia.
Durante a tarde, enquanto aguardávamos pelo começo da oficina escolhida (eram tantas, dos mais diferentes temas), tivemos uma conversa com o Alejandro, do Coletivo Lumo, de Recife. A conversa foi uma maneira mais informal de nos apresentarmos e contarmos como estava a nossa relação com a rede. Ele nos contou sua história e como acabou se tornando um gestor mais ativo do Lumo. É engraçado que todo mundo tem uma história meio parecida. A pessoa freqüenta eventos, participa da realização de alguns (como público ou banda) e em determinado momento acredita que pode passar o resto da vida fazendo aquilo, por prazer mesmo e pela vontade de ver as coisas acontencendo.
16:00h estava marcado o inicio da nossa oficina: Música, Blogs e Zines. Na verdade, a oficina teve inicio mesmo no dia anterior, enquanto ainda estávamos no aeroporto. Perdemos talvez a parte mais legal, a criação de um Zine, que em seguida passaria a ser distribuído em toda a Feira. Alguns dos criadores estavam presentes, e deu pra notar a cara de orgulho deles em ter feito um material e ter apreciado o trabalho finalizado depois, pronto pra distribuição. Não criamos e nem participamos do Zine, mas ganhamos nossos exemplares para nos servir de inspiração em como inovar mais na realização dos eventos do Canoa. O ‘Pastel de Feira’ vai fazer a rota Fortaleza/Boa Vista como toda certeza.
Ainda na oficina, partimos para a temática ‘blog’. A sala não estava cheia, mas tinha um número cosiderável de gente debatendo essa ferramenta. E dicas de blogs foram surgindo, de música, moda, viagem ... E claro, citamos o ‘Canoa Pop’, como nossa atual ferramenta de trabalho, destacando o que mais funciona e o que menos funciona. Em resumo, a oficina foi interessante. Deu pra compartilhar idéias com o pessoal, todo mundo super criativo. A oficina teria continuidade na sexta-feira.
Após a oficina, descemos para o local onde estavam acontecendo as apresentações musicais. Espaço grande, com stands, tendas e muita gente circulando. Por sorte, fui premiada com um kit da Feira, e recebi direto das mãos da banda Huey, de SP. O show deles aconteceu no Palco Rock, um pouquinho afastado de onde rolava os demais shows. Após o show, os meninos super simpáticos, me presentearam com cd+camisa+palhetas da banda, além de um rápido e legal bate-papo. Seria muito legal vê-los em Boa Vista, e eu disse isso a eles. Após a premiação, a noite de quinta-feira estava quase chegando ao fim pra mim. Quem anda de carona não pode impor horários, então ...
Saímos de Boa Vista às 5 da manhã de quarta-feira (17), depois de breve escala por Manaus e poucas horas em Brasília, finalmente chegamos ao Ceará. Não a tempo de acompanhar as atividades que tiveram inicio naquela tarde, através das rodadas de negócios e oficinas. O final da quarta-feira foi uma espécie de recarga de baterias para enfrentar os próximos dias de evento intensamente.
A quinta-feira (18) começou cedo pra mim, literalmente. Devido a carona que eu não tinha como perder, cheguei ao Dragão do Mar (local onde acontece a Feira), antes das 8 da manhã. Chegando lá, não encontrei ninguém. Nem meus companheiros de viagem, nem o pessoal da produção. Andei, procurei, tomei uma coca-cola até que, lá pelas 10:30 da manhã, encontrei a Bia, do Coletivo Difusão de Manaus. Ela me levou até a secretaria, onde encontrei a Jéssica Medeiros, a mil por hora, super engajada na produção da Feira, até que finalmente cheguei a Comunicação. Todo mundo visivelmente cansado do dia anterior, mas com pique suficiente pra não deixar a peteca cair. Ideias fervilhando, gente fazendo acontecer. Esse foi o clima que eu encontrei ao abrir a porta da sala, que ficava escondidinha atrás de um dos palcos usados nas apresentações culturais. Ao total, eram 3.
Foi por ali que eu fiquei até reencontrar meus companheiros de viagem. Me coloquei a disposição pra ajudar no que fosse necessário, embora a equipe da produção já estivesse bem organizada. Mas a gente sabe que sempre acontece algum imprevisto, e mão-de-obra por perto é sempre bem-vinda. A essa altura, eu já nem me lembrava de almoço, mas a Maria e o Pablo lembraram disso por mim. Fui salva por um croassant que sobrou do almoço deles e que me fez agüentar até o fim do dia.
Durante a tarde, enquanto aguardávamos pelo começo da oficina escolhida (eram tantas, dos mais diferentes temas), tivemos uma conversa com o Alejandro, do Coletivo Lumo, de Recife. A conversa foi uma maneira mais informal de nos apresentarmos e contarmos como estava a nossa relação com a rede. Ele nos contou sua história e como acabou se tornando um gestor mais ativo do Lumo. É engraçado que todo mundo tem uma história meio parecida. A pessoa freqüenta eventos, participa da realização de alguns (como público ou banda) e em determinado momento acredita que pode passar o resto da vida fazendo aquilo, por prazer mesmo e pela vontade de ver as coisas acontencendo.
16:00h estava marcado o inicio da nossa oficina: Música, Blogs e Zines. Na verdade, a oficina teve inicio mesmo no dia anterior, enquanto ainda estávamos no aeroporto. Perdemos talvez a parte mais legal, a criação de um Zine, que em seguida passaria a ser distribuído em toda a Feira. Alguns dos criadores estavam presentes, e deu pra notar a cara de orgulho deles em ter feito um material e ter apreciado o trabalho finalizado depois, pronto pra distribuição. Não criamos e nem participamos do Zine, mas ganhamos nossos exemplares para nos servir de inspiração em como inovar mais na realização dos eventos do Canoa. O ‘Pastel de Feira’ vai fazer a rota Fortaleza/Boa Vista como toda certeza.
Ainda na oficina, partimos para a temática ‘blog’. A sala não estava cheia, mas tinha um número cosiderável de gente debatendo essa ferramenta. E dicas de blogs foram surgindo, de música, moda, viagem ... E claro, citamos o ‘Canoa Pop’, como nossa atual ferramenta de trabalho, destacando o que mais funciona e o que menos funciona. Em resumo, a oficina foi interessante. Deu pra compartilhar idéias com o pessoal, todo mundo super criativo. A oficina teria continuidade na sexta-feira.
Após a oficina, descemos para o local onde estavam acontecendo as apresentações musicais. Espaço grande, com stands, tendas e muita gente circulando. Por sorte, fui premiada com um kit da Feira, e recebi direto das mãos da banda Huey, de SP. O show deles aconteceu no Palco Rock, um pouquinho afastado de onde rolava os demais shows. Após o show, os meninos super simpáticos, me presentearam com cd+camisa+palhetas da banda, além de um rápido e legal bate-papo. Seria muito legal vê-los em Boa Vista, e eu disse isso a eles. Após a premiação, a noite de quinta-feira estava quase chegando ao fim pra mim. Quem anda de carona não pode impor horários, então ...
Um comentário:
Quero saber mais. Contem, contem. Ano que vem eu vou.
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